Oi, pessoal :)
Último conto da coluna 'Mês dos Contos'! Que tal dar uma olhada?
O conto que escolhi para esse último post do Mês dos Contos é do livro Os Contos de Beedle, O Bardo, da autora britânica J.K. Rowling.
O conto ficou mais conhecido por estar presente no livro Harry Potter e as Relíquias da Morte, também de J.K. Rowling (posteriormente o conto é narrado no filme homônimo).
Escolhi esse conto porque é meu favorito: com uns nove anos eu li pela primeira vez e me apaixonei - por ser um tanto mórbido, por ser diferente, e pela moral implícita de que ninguém pode driblar a morte. É como um conto de ninar - para crianças bruxas.
De qualquer forma, leiam tanto para conhecê-lo quanto para relembrá-lo.
Espero que gostem
***
O Conto dos Três Irmãos
Era uma vez três irmãos que
estavam viajando por uma estrada deserta e tortuosa ao anoitecer... Depois de
algum tempo, os irmãos chegaram a um rio fundo demais para vadear e perigoso
demais para atravessar a nado. Os irmãos, porém, eram versados em magia, então
simplesmente agitaram as mãos e fizeram aparecer uma ponte sobre as águas
traiçoeiras. Já estavam na metade da travessia quando viram o caminho bloqueado
por um vulto encapuzado.
E a Morte falou. Estava zangada
por terem lhe roubado três vítimas, porque o normal era os viajantes se afogarem
no rio. Mas a Morte foi astuta. Fingiu cumprimentar os três irmãos por sua
magia, e disse que cada um ganhara um prêmio por ter sido inteligente o
bastante para lhe escapar.
Então, o irmão mais velho, que era
um homem combativo, pediu a varinha mais poderosa que existisse: uma varinha
que sempre vencesse os duelos para seu dono, uma varinha digna de um bruxo que
derrotara a Morte! Ela atravessou a ponte e se dirigiu a um vetusto sabugueiro
na margem do rio, fabricou uma varinha de um galho da árvore e entregou-o ao irmão
mais velho.
Então, o segundo irmão, que era um
homem arrogante, resolveu humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de
restituir a vida aos que ela levara. Então a Morte apanhou uma pedra da margem
do rio e entregou-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra tinha o poder de
ressuscitar os mortos.
Então, a Morte perguntou ao
terceiro e mais moço dos irmãos o que queria. O mais moço era o mais humilde e
também o mais sábio dos irmãos, e não confiou na Morte. Pediu, então, algo que
lhe permitisse sair daquele lugar sem ser seguido por ela. E a Morte, de má
vontade, lhe entregou a própria Capa da Invisibilidade.
Então, a Morte se afastou para um
lado e deixou os três irmãos continuarem viajem e foi o que eles fizeram,
comentando, assombrados, a aventura que tinham vivido e admirando os presentes
da Morte.
No devido tempo, os irmãos se
separaram, cada um tomou um destino diferente.
O primeiro irmão viajou uma semana
ou mais e, ao chegar a uma aldeia distante, procurou um colega bruxo com quem
tivera uma briga. Armado com a varinha de sabugueiro, a Varinha das Varinhas,
ele não poderia deixar de vencer o duelo que se seguiu. Deixando o inimigo
morto no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem, onde se gabou, em
altas vozes, da poderosa varinha que arrebatara da própria Morte, e de que a
arma o tornava invencível.
Na mesma noite, outro bruxo aproximou-se
sorrateiramente do irmão mais velho enquanto dormia em sua cama, embriagado
pelo vinho. O ladrão levou a varinha e, para se garantir, cortou a garganta do
irmão mais velho.
Assim, a Morte levou o primeiro
irmão.
Entrementes, o segundo irmão
viajou para a própria casa, onde vivia sozinho. Ali, tomou a pedra que tinha o
poder de ressuscitar os mortos e virou-a três vezes na mão. Para sua surpresa e
alegria, a figura de uma moça que tivera esperança de desposar antes de sua
morte precoce surgiu instantaneamente diante dele.
Contudo, ela estava triste e fria,
como que separada dele por um véu. Embora tivesse retornado ao mundo dos
mortais, seu lugar não era ali, e ela sofria. Diante disso, o segundo irmão,
enlouquecido pelo desesperado desejo, matou-se para poder verdadeiramente se
unir a ela.
Assim, a Morte levou o segundo
irmão.
Embora a Morte procurasse o
terceiro irmão durante muitos anos, jamais conseguiu encontra-lo. Somente
quando atingiu uma idade avançada foi que o irmão mais moço tirou a Capa da
Invisibilidade e deu-a de presente ao filho. Acolheu, então, a Morte como uma
velha amiga e acompanhou-a de bom grado, e, iguais, partiram desta vida.
Apesar de que eu não tenha lido HP até hoje eu gostei do conto!
ResponderExcluirBeijos
Oie!
ResponderExcluirNão li Harry Potter (e provavelmente vou demorar a fazê-lo) mas gostei bastante do conto!
Parabéns!
Beijos,
Marcela.
ocantinholiterario.blogspot.com
Oie! Eu amo esse conto ^^
ResponderExcluirbjs, http://resenhasteen.blogspot.com.br/2014/02/tentacao-sem-limites.html
Oi Carol, tudo bom linda?
ResponderExcluirAdoro esse conto li pela 10000000 vez rsrsrrs, amo o clipe também! Acho tão lindo tudo que a J.K escreve!
Amo demais o blog <3 beijos e parabéns pelos mais de 3.000 curtidas na Fanpage de vocês!
-Isa
Oi Carol! Tudo bem?
ResponderExcluirPena que só cheguei no finzinho da época de contos. Hahaha
Amo Os Contos de Beedle, o Bardo. Mas confesso que o meu preferido não é O Conto dos Três Irmãos, mas mesmo assim adoro esse conto.
Muita saudades de Harry Potter, minha série preferida de todos os tempos.
Beijos!
http://leiturasdoedu.blogspot.com
Olá linda! Amo Harry Potter, eu já li esse livro, mas foi muito bom reler esse conto. Beijos e até mais.
ResponderExcluirGostei muito desse conto, muito bem construído como todos da Jay K.
ResponderExcluirsequelasliterarias.blogspot.com.br
Bateu uma certa tristeza ao ler e lembrar de HP
ResponderExcluirhttp://www.rayneon.com.br/
Oi querido!
ResponderExcluirAaaaaaamo demais! J. K. Rowling arrasa!
Beijos
http://escolhasliterarias.blogspot.com.br/
Oi geeentii!
ResponderExcluirAdorei o conto viu Carol? Já tinha lido várias vezes hahaha mas mesmo assim eu AMO!
Beijin
MDDC eu sou apaixonada por esse conto, acho que é um dos melhores contos que existe <3
ResponderExcluirhttp://rotinadafelicidade.blogspot.com.br/