Eu assisti - A Culpa é Das Estrelas

                  Oooi, galera :D Depois de um milhão e novecentos anos, voltei a postar aqui no blog! Êeee! [finjam que estão felizes com minha volta: nutram meu ego] E hoje eu vou falar de um filme muito especial: A Culpa é Das Estrelas! Que tal conferir?


                    Já há algum tempo vem se criando grande expectativa em cima da adaptação cinematográfica de A Culpa é Das Estrelas, baseado no livro do John Green, com mesmo nome. Ontem fui ao cinema e finalmente assisti..... Vou falar um pouquinho do que achei do filme.

 [Alerta de Spoiler do livro/filme]

                    Se champanhe são estrelas engarrafadas, A Culpa é Das Estrelas é perfeição adaptada para cinema. Nunca pensei que fosse existir um filme tão fiel, e assistir ACEDE me fez ter um daqueles momentos de felicidade por fazer parte do mundo dos livros. O filme pouco empobreceu a história, e a mesma emoção de ler o livro eu senti assistindo ao filme.

                    A grandiosidade do filme se deve, primeiramente, a Shailene Woodley e Ansel Elgort, que interpretam os protagonistas. Tenho que admitir que eu não botava fé em Ansel como Augustus - e não porque ele fosse mal ator. Ele já provou ser ótimo atuando, mas simplesmente não era nada parecido com o fenomenal Gus Waters. Cadê os olhos azuis? E os cabelos pretos? Maaaas... Meu Deus, ele é Augustus Waters. Quando ele entra em cena, (uma cena igualzinha ao livro) e abre aquele sorriso, já se vê que ele foi a escolha perfeita.
                  
                    Shailene é exatamente a Hazel que eu imaginei: simples, sincera, inteligente, e engraçada, convivendo com a inevitabilidade de sua morte precoce e fazendo piada disso.

                     O filme conta com momentos cômicos, como a impagável cena da vingança de Isaac com sua ex-namorada, Monica. Nada na sua vida dá certo? Okay, chame os amigos para atirar ovos no carro da sua ex-namorada.



                    O filme apresenta uma narração em primeira pessoa de Hazel, o que acentua as semelhanças com o livro. A maioria dos diálogos são iguaizinhos ao que John Green escreveu, e muitas características dos personagens não foram alteradas, como a paixão de Hazel pelo livro Uma Aflição Imperial.
                   
                    Peter Van Houten, o escritor do livro favorito de Hazel, se revela uma decepção ainda mais gritante assim, numa tela de cinema, dizendo horrores para pessoas reais. Ele foi o personagem que mais gostei de ver ganhar forma na tela, porque eu já odiava o cara antes, e agora odeio mais.
        
                    Também se preparem para chorar horrores. Embora já se saiba que um deles vai morrer cedo ou tarde, você simplesmente não consegue se preparar para a morte de Augustus Waters. Ele é tão vivo (todos os personagens são, aliás) que parece surreal.
                        
                     Acho que a coisa que mais dói na história toda nem é a morte em si, mas a forma como os eles sabem que estão morrendo com tanta antecedência. Não é o tipo de morte corajosa e inesperada que faz de você um herói. Você sabe que vai morrer. Como é possível se preparar para isso? Qual é a glória de se morrer assim? 
                    O câncer é uma doença feita de você, e, em alguns casos, sem nenhuma chance de negociação, ele te leva. Você pode lutar contra o câncer e às vezes vencê-lo, mas no caso de Hazel Grace e Augustus Waters (e do meu pai), você simplesmente está se sacudindo em areia movediça. A parte dolorosa da história é essa: não importa o quanto eles lutem, uma parte deles está tentando mata-los. E eles sabem disso.
  
         


                      Mas  -como, pelo visto, eu tenho a tendência de me distrair fácil com detalhes - a coisa que mais me tocou no cinema foi a mulher na minha frente. Isso não tem muito a ver com a história, mas estou contando porque achei incrível.
                  
                    A mulher sentada na fileira da frente usava uma máscara, um casaco, e tinha o cabelo curto, raspado há pouco tempo. Ela tinha vindo ao cinema com outra moça, e era óbvio que ela tinha passado (ou ainda estava passando) por um processo de recuperação de câncer, levando em conta o jeito como se mexia devagar e parecia cansada. Durante o filme inteiro, ela não chorou. Acho que todo mundo na sessão se acabou em lágrimas, mas ela se manteve impassível. Ela segurou a mão da moça do lado dela, que chorava, e assistiu a tudo calmamente, sorrindo e olhando a reação da moça que a acompanhava.
                  Talvez a doença em si não seja heroica, só degradante. Mas, se você sobreviver tempo o bastante, você aprende umas coisas que um herói saberia: às vezes a sua dor, por maior que seja, tem que ser calada para aplacar a dor dos outros.

                 E foi incrível perceber que existe um filme feito não só para ganhar dinheiro, mas para passar uma mensagem real que prove que a humanidade ainda tem salvação.
                    
                    Não foi só pelo filme que eu chorei, mas qualquer um que queira assisti-lo não vai se arrepender. Traz frases marcantes, comicidade, metáforas inesquecíveis e uma história de amor da grandiosidade do céu estrelado.
                    Assistam. Okay?


10 comentários:

  1. Eu não li e não assisti (me julguem) mas claro que ainda o farei.
    Já até comprei o livro para ler, não fiz isso até hoje não porque não goste da história e sim porque tinha 1000 livros na frente, rsrsrs.
    Beijocas, Tamy.
    Blog Descolada Vida

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    1. Não vai se arrepender quando ler. Vai se apaixonar por John Green <3

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  2. Oi Carol;
    Primeiramente quero dizer aqui que você escreve MUUUITO bem, viu?!
    Assisti hoje à tarde ACEDE e nossa, é bem fiel mesmo ao livro.
    Que perfeição de filme!! Chorei horrores. Nossa que interessante o que você disse sobre a moça da fileira da frente.
    Eu simplesmente amei o filme, sem palavras.
    Parabéns pelo post ficou incrível!!
    Bjin

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    1. Obrigada! :) Ah, se todos os filmes fossem fiéis assim :(...

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  3. Eu tô loucaaaa pra assistir esse filme! Depois que minhas provas acabarem vou correndo!
    Adorei o post!!! Beijo!
    http://blogjardimdedeus.blogspot.com.br/

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  4. Eu não li o livro ainda,mas como todos amam estou tão curiosa que vou ver o filme antes!
    E já vou preparar o lencinho hahaha!
    Beijos
    Nathalia
    osdeliriosdanathalia.blogspot.com.br
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  5. PAULO SEU POST TINHA QUE SER, CHOREI COM A CULPA É DAS ESTRELAS
    Essa adaptação ta num nivel elevado de perfeição D: Eu assisti ao livro do John Green em forma de filme :'( QUERO MAIS

    Abraços
    David Andrade
    http://www.olimpicoliterario.com/

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    1. *post da Carol :P
      O filme foi mesmo mais fiel que muito marido por aí XD

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  6. Eu li o livro e assisti o filme, me emocionei com ambos. :)

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  7. Carooool
    Amei seu post ! Parabéns ! Escrevi super bem.
    Eu já li o livro, chorei horrores...
    Estou com medo de assistir ao filme e me decepcionar, mas como todos estão falando tão bem vou arriscar.
    Abraços

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